O Esporte está presente, como um todo, nas Forças Armadas (FFAA), através da representatividade das Comissões de Desportos existentes na Marinha, Exército e Força Aérea.
No caso da modalidade de Paraquedismo, os militares competem em 3 provas: Precisão de Aterragem, Formação em Queda Livre (4-way) e Estilo, as quais existem também no meio civil.
Cada Força Singular possui uma Equipe representativa no paraquedismo. A Marinha do Brasil é representada pela Equipe Netunos, e conta com atletas contratados do meio civil (se tornam militares – 3o sargento) por conta de sua experiência pregressa, também chamados de alto rendimento. Possuem uma rotina de treinamento com foco na Formação em Queda Livre e, atualmente, atuam somente no seguimento masculino.
O Exército Brasileiro é representado pela Equipe Os Cometas, e utiliza-se, além dos militares de carreira dos seguimentos masculino e feminino, atletas femininos provenientes do meio civil (alto rendimento) para comporem seu time. Possuem uma rotina de treinamento pesada, sendo todos os integrantes baseados no mesmo lugar (Rio de Janeiro), com dedicação exclusiva.
A Força Aérea Brasileira tem como representante a Equipe Falcões, composta por militares de carreira, pertencentes às mais variadas Unidades Aéreas pelo Brasil, conta ainda com representantes do alto rendimento para o seguimento feminino. A rotina de treinamento prevê um encontro dos atletas em determinado local para execução dos saltos, com foco nas 3 provas previstas em campeonatos militares.
Anualmente, as Equipes se confrontam no chamado Campeonato Brasileiro de Paraquedismo das Forças Armadas, onde, além de determinar o Campeão da modalidade, seleciona os integrantes da Equipe representativa Brasileira para disputa no Campeonato Mundial, organizado pelo CISM (Conseil du Sport Militaire).
O nível da Seleção Brasileira de Paraquedismo Militar geralmente figura entre as 5 a 8 melhores Seleções do Mundo, dentre um total de cerca de 40 nações participantes.